Las Jornadas de Lucha contra la Violencia reunieron a 150 mujeres, jóvenes, campesinas e indígenas, miembros de la Coordinadora Nacional de Organizaciones de Mujeres Trabajadoras Rurales e Indígenas (Conamuri), con el propósito de reflexionar sobre la situación actual que enfrenta el campo paraguayo, los días 24 y 25 de noviembre de 2012, en la ciudad capital, Asunción.
Salimos de nuestras comunidades para compartir los problemas y el quebranto a los que nos enfrentan el empobrecimiento y la falta de justicia social. No nos detuvieron la lluvia ni los obstáculos que nos aparecieron en el camino porque estamos conscientes de cuánto ganamos en la discusión, en el debate y en el levantamiento de propuestas que se dan a través del diálogo permanente entre nosotras, como clase trabajadora.
Hoy el modelo del acaparamiento de tierras, la extranjerización del territorio y, sobre todo, los agronegocios, pretenden agudizar la concentración de la tierra, representando una amenaza tan perjudicial como el latifundio. La violencia contra las mujeres en el sistema capitalista y patriarcal se presenta no solo a través de la mercantilización de su cuerpo y la violación de sus derechos sexuales y reproductivos, sino también a través de la violación de la soberanía territorial, los desalojos, las fumigaciones con agrotóxicos, la migración forzada del campo a la ciudad o al extranjero, la disgregación de la familia por razones laborales, la permanencia de prácticas machistas en el hogar y la sociedad –justificada, muchas veces, por la cultura y por la naturalización hecha costumbre social.
Estos hechos deberían alarmar a cualquier sociedad que presuma haber alcanzado cierto nivel de equidad de género, democracia y participación ciudadana. Estar en el contexto de un quiebre institucional representado.
Fórum Social Mundial Palestina LivreNos dias 28 de novembro a 01 de dezembro de 2012 aconteceu na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, o Fórum Social Mundial Palestina Livre, sendo este, um grande encontro internacional de organizações e pessoas que apóiam a causa palestina. Nele, a manifestação da necessidade de união por justiça e liberdade pela Palestina e um eco da oposição do Fórum Social Mundial (FSM) à opressão do neoliberalismo, do colonialismo e do racismo, em vista da soberania dos povos.
Os objetivos do FSMPL foram: mostrar a força e a diversidade da solidariedade ao povo palestino; criar ações efetivas para assegurar a autodeterminação Palestina com a criação de um Estado Palestino tendo Jerusalém como capital; o respeito aos direitos humanos e ao direito internacional de acabar com a ocupação israelense e com a colonização das terras árabes; derrubar o muro construído por Israel; assegurar os direitos dos cidadãos palestinos de Israel à plena igualdade; implementar, proteger e promover os direitos dos refugiados palestinos a retornar a seus lares e propriedades como determina a resolução da ONU 194; ser um espaço para discussão e criação de estratégias que desenvolvam uma estrutura sólida de solidariedade.
As discussões do Fórum perpassaram vários pontos, desde a importância da arte de resistência como cartoons (desenhos, chargies), poesias, fotografias e outras formas artísticas de demonstrar a indignação do povo.
Uma das atividades centrais do fórum foi a mesa/debate sobre “a luta das mulheres palestinas” mostrando a importância delas nestes mais de 100 anos de luta e resistência. Foi destacado que a maioria dos mortos nos ataques de Israel são civis, sendo as mulheres, assassinadas brutalmente diante dos filhos. Na Palestina, várias gerações de filhos são criados somente por mulheres diante das prisões, torturas e morte dos militantes homens. O povo palestino é proibido de sair de Gaza, inclusive, de chegar a Jerusalém. Não há escolas e o controle de Israel faz o povo prisioneiro estabelecendo horários e locais que não podem circular nem frequentar.
O Fórum apontou a causa palestina como causa humana, de direitos humanos, pois, a maioria do povo palestino vive precariamente em barracos quando não em assentamentos vigiados e restritos dentro de Israel. No ano de 1948, Israel a serviço dos Estados Unidos da América, começou a invasão do território palestino, e, atualmente a área do povo palestino foi restrita para apenas 2%. Israel controla todas as formas de transporte não permitindo as pessoas circularem em seu próprio território. É contra esse controle e violência contra o povo palestino que lutamos.
Catiane Cinelli
Isaura Isabel Conte
(MMC)