Porto Alegre, 06 de março de 2013.
Nesta manhã, 600 mulheres da Via Campesina (majoritariamente MST), realizam ocupação na empresa fabricante de agrotóxicos Milenia em Taquari/RS. Além desta atividade, cerca de 400 mulheres estão reunidas em Santa Cruz do Sul/RS, onde realizarão estudo pela manhã e um ato de denuncia pela tarde, marchando pelo centro da cidade.
Estas ações que seguem até o dia 08 de março de 2013, fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres do Campo e da Cidade, organizada no Rio Grande do Sul, pelas Mulheres da Via Campesina, Levante Popular da Juventude e Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD). Esta Jornada está ocorrendo também em outros Estados como Brasília, Bahia, Mato Grosso, Acre, Santa Catarina e Paraná, onde as mulheres denunciam a violência e a utilização de agrotóxicos na produção de alimentos.
Segundo as militantes, no Brasil a venda de agrotóxico nos últimos 10 anos ultrapassou os 190%, ainda que cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano através da alimentação. Estes mesmos dados informam que as propriedades com mais de 100 hectares são as que mais utilizam defensivos na produção de alimentos.
Informações com assessoria de imprensa:
Elis Jahn: 051 9621 5525
Laura Wott: 051 8037 2439
Daniele: 051 8219 9655
Foto: Alex Garcia
Mulheres ocupam três áreas de empresas de celulose na BahiaCerca de 1.200 mulheres integrantes da Via Campesina ocuparam nesta segunda-feira (4 de março) uma área da Veracel Celulose no município de Itabela (BA). Outras duzentas famílias ocuparam duas áreas da Suzano celulose no município de Teixeira de Freitas, abrindo assim a jornada de mobilização das mulheres no estado da Bahia.
Essas ações fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres da Via Campesina, quando as mulheres camponesas promovem uma série de atividades em todo o Brasil no mês de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher – 08 de março -.
Segundo dados da Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul Da Bahia (CEPEDES), nos últimos vinte anos, as empresas Veracel, Fíbria e Suzano se apropriaram de aproximadamente um milhão de hectares de terras só nessa região. Como resultado disso, os impactos sociais e ambientas estão explícitos no retrato deste território.
A Larga escala desta produção – também conhecida como deserto verde – provocou uma intensa destruição da biodiversidade, pois em seu sistema não sobrevivem outras espécies de plantas, além de causar a degradação e contaminação dos recursos naturais, hídricos e dos solos.
Em contraposição a essa dominação, as mulheres camponesas propõe um projeto de agricultura, baseado na defesa da biodiversidade, da produção de alimentos saudáveis e da reforma agrária.
Fonte: Site MST
Camponesas montam acampamento em Brasília por tempo indeterminadoCamponesas montam acampamento em Brasília por tempo indeterminado
A atividade faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina, que ocorre anualmente no mês de março, e conta com a participação de 700 pessoas
05/03/2013
da Página do MST
Na manhã desta terça-feira (5), cerca de 700 mulheres camponesas montaram um acampamento Sem Terra em Brasília (DF), num terreno ao lado do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
A atividade faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina, que ocorre anualmente no mês de março, e tem como objetivo principal pressionar o governo federal para realização da reforma agrária.
O acampamento, que acontece por tempo indeterminado, conta com aproximadamente 700 pessoas e a pretensão é concluir a jornada desta semana com pelo menos 2 mil.
Segundo Rosana Fernandes, da coordenação nacional do MST, “o objetivo principal do acampamento é pressionar o governo para que assente as 150 mil famílias acampadas no país”, afirma.
Como alternativa ao agronegócio, a jornada defende o modelo de agricultura baseado na produção agroecológica e na defesa da nossa soberania alimentar. Ou seja, defende a realização da reforma agrária para desenvolver o país e eliminar a pobreza.
O atual momento político bloqueia a realização da reforma agrária, que é a chave para a porta do desenvolvimento de uma agricultura saudável e agroecológica. Atualmente 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta da contaminação por agrotóxicos, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A produção de alimentos saudáveis e a soberania alimentar são uma das pautas defendidas pelas camponesas. “Esta é uma pauta que pretendemos manter presente em nossa jornada de luta e o acampamento que permanece em Brasília, por tempo indeterminado, deve dialogá-la inclusive com a sociedade”, ressalta Rosana.
O acampamento não será apenas um espaço de reivindicação. De acordo com Rosana, “além da pressão e negociação com o governo, queremos aproveitar a realização do acampamento nacional para dialogar com a sociedade. Mostrar a ela que defendemos o modelo de agricultura agroecológica e por quê o defendemos. Queremos também fazer um processo de formação com a militância que estará permanentemente neste acampamento”, comenta.
Fonte: Jornal Brasil de Fato
Mulheres do campo e da cidade realizam Jornada Nacional de Lutas08 de março
Brasília, 06 de março de 2013
Neste ano, mais uma vez, milhares de mulheres sairão nas ruas de municípios, regiões e capitais dos Estados para dizer um Basta à violência praticada contra as mulheres, denunciando as agressões cometidas contra os seres humanos devido à utilização de agrotóxicos na produção de alimentos. A jornada nacional de luta das mulheres do campo e da cidade está sendo realizada entre os dias 05 a 08 de março de 2013. Estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Brasília, Bahia e Mato Grosso já estão realizando atividades.
O Dia 08 de Março – Dia Internacional da Mulher – é celebrado por mulheres camponesas e urbanas, organizadas em Movimentos Sociais, como um dia de Luta por direitos, bem como de denúncia e negação do modelo de agricultura centrada nos monocultivos, utilização de agrotóxicos na alimentação e violência praticada contra as mulheres.
Segundo a Dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil (MMC BR), Noeli Taborda, ainda há motivos para as mulheres camponesas continuarem se organizando e se mobilizando neste 08 de março, pois nem todas as conquistas garantidas em Lei são implementadas, da mesma forma que ainda há necessidade de mudanças na forma de agricultar a terra e acabar com todas as formas de violência praticada contra as mulheres e a classe trabalhadora. Segundo ela “Nós mulheres camponesas reafirmamos em nosso I Encontro Nacional, realizado nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013 em Brasília, onde estávamos em três mil mulheres camponesas, que ainda sentimos a necessidade de continuarmos nos mobilizando em conjunto com as demais companheiras do campo e da cidade, numa unidade na luta das mulheres, pois segundo dados do Mapa da Violência 2012, nos últimos 30 anos foram assassinadas no Brasil acima de 92 mil mulheres, sendo que 71,8% destes índices aconteceram nas casas das mulheres. Ainda, em nosso País estima-se que cerca de 30% a 50% das mulheres já sofreram algum tipo de violência. Desta forma, por acreditarmos que a violência contra as mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos direitos humanos, seguiremos mobilizadas até que nenhuma mulher sofra mais violência”. Destaca-se ainda, que as camponesas acreditam que o fim da violência praticada contra as mulheres só poderá ser findada através de uma mudança nas relações entre as pessoas, bem como da sociedade como um todo.
Neste ano, as mulheres também seguem denunciando a utilização de agrotóxicos na produção de alimentos, fundadas na informação de que no Brasil a venda de agrotóxico nos últimos 10 anos ultrapassou os 190%, ainda que cada brasileiro consome cerca de 5,2 litros de agrotóxico por ano através da alimentação. Estes mesmos dados informam que as propriedades com mais de 100 hectares são as que mais utilizam defensivos na produção de alimentos.
Em contraposição ao modelo de agricultura baseada na monocultura extensiva as mulheres pautam e propõe um projeto de agricultura camponesa, que agregue renda para as famílias do campo, através da produção de alimentos saudáveis sem a utilização de agrotóxicos.
Para maiores informações sobre os atos nos estados, acompanhe nosso site e através dos números:
Elis Jahn – (051) 9621 5525
Letícia Pereira – (049) 9938 2731
Iridiane – (061) 9648 2297
El Movimiento de Mujeres Campesinas del Brasil se suma en este momento a los demas movimientos sociales latino-americanos para prestar solidariedad al pueblo venezolano por la inestimable perdida de su Presidente Hugo Chávez.
Chávez lucho bravamente por la visibilidad y por la valoracion de la cultura latino-americana. Fue muy firme y convicto delante de los ataques del sistema imperialista dejando un legado de persistência y amor a la vida. .
Su gobierno represento la resistência de um pueblo delante de las perversas tentativas de dominacion y aniquilacion de su cultura y de su dignidad. Hugo Chávez fue el gran líder de este pueblo, y lo será por siempre, que hoy se encuentra orfano, sin embrago, conciente de la grandiosidad de su comandante. Chávez murrio, pero no murrieron sus ideales y su deseo de construir una América Latina libre, unida y soberana donde mujeres y hombres puedan vivir y soñar libremente y com iguales derechos.
Que su ejemplo de liderazgo este siempre presente en nuestro cotidiano de luchas y que nosotros, hijas e hijos de esta tierra, de esta Patria Grande, como el mismo lo decia, mantengamonos firmes en nuestros ideales, en nuestros princípios, construyendo uma trayectoria de visctorias y conquistas.
Hugo Chávez Presente! Presente! Presente!
Los que mueren por la vida
No pueden llamarse muertos!
Viva la Revolucion Bolivariana!
Hasta Siempre Comandante!
MMC – Brasil
Carta de solidariedade ao povo venezuelano
O Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil se soma neste momento aos demais movimentos sociais latino-americanos para prestar solidariedade ao povo venezuelano pela inestimável perda de seu Presidente Hugo Chávez.
Chávez lutou bravamente pela visibilidade e pela valorização da cultura latino-americana. Mostrou-se forte diante do ataque de um sistema imperialista deixando um legado de persistência e amor à vida.
Seu governo representou a resistência de um povo diante da perversa tentativa de dominação e aniquilação de sua cultura e de sua dignidade. Hugo Chávez foi o grande líder desse povo que hoje se encontra órfão, porém, consciente da grandiosidade de seu comandante. Chávez morreu, mas não morreu seu ideal e seu desejo de construir uma América Latina livre e soberana onde mulheres e homens possam viver e sonhar livremente e com iguais direitos.
Que seu exemplo de liderança esteja sempre presente em nosso cotidiano de lutas e que nós, filhas e filhos desta terra, mantenhamo-nos firmes em nossos ideais, em nossos princípios, construindo uma trajetória de vitórias e conquistas.
Hugo Chávez presente! Presente! Presente!
Viva a Revolução Bolivariana!
MMC – Brasil