02/12/2014 - MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
Tapajós Livre: não à construção de hidrelétricas na Amazônia

Ativistas do Greenpeace e índios Munduruku usam pedras para formar a frase "Tapajós Livre" nas areias de uma praia às margens do rio de mesmo nome, próximo ao município de Itaituba, no Pará. O protesto, que contou com a participação de cerca de 60 indígenas, ocorreu na região onde o governo pretende construir a primeira de uma série de cinco hidrelétricas na bacia do Tapajós. Saiba mais:http://migre.me/n9vLH 

Imagens e edição: Fábio Nascimento

Manifesto pelo Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Neste dia 3 de dezembro, saímos às ruas em todo o país para denunciar o modelo da morte que domina a agricultura brasileira: o agronegócio. Há exatos 30 anos, explodia a fábrica de agrotóxicos da Caribe Union, atual Dow Chemical, na cidade de Bhopal, Índia. Na tragédia, mais de 16.000 pessoas morreram, e pelo menos 560.000 foram gravemente intoxicadas. Bhopal não foi um acidente. Assim como também não foi um acidente a chuva de venenos na escola de Rio de Verde (GO), e tantas outras tragédias anunciadas pela ganância daqueles que afirmam que a comida que nos alimenta só pode ser produzida com muito veneno. Eles lucram muito com isso. Em 2013, o mercado de agrotóxicos rendeu US$11,5 bilhões. O lucro se concentra em 6 grandes empresas transnacionais: Monsanto, Basf, Syngenta, Dupont, Bayer (fabricante do gás letal usado pelos nazistas) e a Dow, que até hoje não reconhece sua responsabilidade sobre Bhopal.

Ano após ano, o Brasil bate recordes de consumo de agrotóxicos e sementes transgênicas. A população brasileira está sendo envenenada. Nas águas, no solo, nos alimentos, em pequenas doses diárias, ou em chuvas de veneno, temos contato com substâncias que causam câncer, levam ao suicídio, e provocam abortos espontâneos, entre outros vários efeitos.

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