08/10/2015 - MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
MMC
Camponeses ocupam a empresa de transgênicos DuPont, em Goiás
Na manhã desta sexta-feira (2), cerca de 1.500 camponesas e camponeses ocuparam a sede da empresa DuPont Pioneer, no município de Catalão (GO), em protesto contra a venda de sementes geneticamente modificadas para a agricultura.
O grupo composto por integrantes do MST, Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, MOTU e Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM) ocupou a sede da empresa durante toda a manhã e denunciou os impactos dos agrotóxicos e das sementes transgênicas à diversidade e soberania da agricultura camponesa.
Mulheres camponesas na defesa das sementes crioulas
O Movimento de Mulheres Camponesas – MMC, participa da II Feira e Festa de Sementes, Mudas e Raças Crioulas em Catalão-GO, nos dias 30 de setembro a 02 de outubro. A atividade promoveu o debate a respeito da importância para o modelo de produção camponesa e agroecológica do resgate e multiplicação das sementes crioulas. Este modelo de produção vem sido defendido e contruído pelas organizações populares do campo presentes na Feira e que vêm denunciando o modelo de destruição do campo, contaminação, expulsão das famílias camponesas e de concentração da terra, das águas, dos minérios, da biodiversidade e das sementes; o modelo da morte do agronegócio, com suas sementes suicidas transgênicas e com seus agrotóxicos que contaminam os alimentos, a natureza e as pessoas. Houve espaços de socialização das experiências de resistência, de resgate e multiplicação de sementes crioulas do Movimento Camponês e Popular – MCP, com o resgate de sementes de arroz, milho e feijão crioulo no estado do Goiás, a apresentação do Plano Camponês dos movimentos da Via Campesina e entidades urbanas do Rio Grande do Sul e com a experiência de recuperação e multiplicação de sementes crioulas de hortaliças do MMC de Santa Catarina. Segundo Adélia Schimitz, integrante do MMC-SC, “com o movimento aprendeu a valorizar seu trabalho na produção de alimentos saudáveis que geram a vida. Antes tinha vergonha de dizer que morava na roça mas hoje tem muito orgulho de sua identidade de mulher camponesa e de produtora de alimentos”.
CARTA ABERTA DOS MOVIMENTOS E COLETIVOS DE EDUCAÇÃO POPULAR
CARTA ABERTA DOS MOVIMENTOS E COLETIVOS DE EDUCAÇÃO POPULAR
25 de setembro de 2015
A nossa luta é todo dia! Saúde não é Mercadoria.
A Educação Popular em Saúde na Defesa do SUS!
Nós, integrantes de movimentos sociais populares, redes, articulações e coletivos nacionais e demais entidades referenciadas na Educação Popular em Saúde, ao reafirmamos a DEFESA DA DEMOCRACIA, dos DIREITOS SOCIAIS e da construção do SUS de maneira participativa, dialógica e compartilhada com o povo brasileiro, expressamos nosso repúdio frente ao ‘jogo político’ em torno da governabilidade, que coloca em negociação os rumos do SUS, em troca de uma tênue aliança com alguns dos setores mais retrógrados e conservadores da base aliada do Governo Federal.
Nesta Oficina fomos recebidos pelas mulheres do Movimento de Mulheres Camponesas – MMC no assentamento Antônio Juvêncio, no município de Padre Bernardo – GO. Foi dado ênfase na discussão sobre o tema da cultura, da identidade e da memória e isso contribuiu para entendermos o valor real dessas expressões ao qual aprendemos que cultura envolve muito mais do que apenas crenças ou manifestações artísticas