Integrando ações nacionais, mulheres da Via Campesina realizam, nesta sexta-feira (25), uma série de mobilizações em seis regiões do Rio grande do Sul para marcar o Dia Internacional da Não Violência conta a Mulher. O objetivo é denunciar, por meio de audiências, atos e caminhadas, os prejuízos que a reforma da previdência e a aprovação da PEC 55, que congela investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos, trarão aos trabalhadores do campo e da cidade, mas principalmente às mulheres.
“Vamos denunciar os vários tipos de violência que as mulheres sofrem, especialmente as mais pobres que cumprem jornadas duplas e triplas de trabalho e estão com seus direitos ameaçados com as medidas do governo de Michel Temer”, explica Roberta Coimbra, assentada do MST. Ela complementa que em alguns municípios também haverão feiras de artesanatos e de alimentos saudáveis, produzidos pelas famílias camponesas.
A Via Campesina é formada pelo MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). As mobilizações regionais vão acontecer com o apoio do Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) e outras organizações de mulheres nos municípios de Porto Alegre, na região Metropolitana; Santa Maria, na região Central; Santana do Livramento, São Gabriel e Alegrete, na região da Fronteira Oeste; São Luiz Gonzaga, na região das Missões; Palmeira das Missões, na região Noroeste; e Pelotas, na região Sul.
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Manifesto das Mulheres do Seminário Territorial Sergipano: “Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!”Organizações e comunidades que participam da Campanha Não ao ProSavana, reunidos e reunidas no Seminário Nacional “MATOPIBA: conflitos, resistências e novas dinâmicas de expansão do agronegócio no Brasil”, em Brasília/DF, nos dias 16,17 e 18 de novembro de 2016, debatemos sobre a destruição do Cerrado e as consequências e impactos para os Povos que aqui vivem.