30/11/2016 - MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
Mulheres da Via Campesina se mobilizam em seis regiões do RS neste 25 de novembro

Integrando ações nacionais, mulheres da Via Campesina realizam, nesta sexta-feira (25), uma série de mobilizações em seis regiões do Rio grande do Sul para marcar o Dia Internacional da Não Violência conta a Mulher. O objetivo é denunciar, por meio de audiências, atos e caminhadas, os prejuízos que a reforma da previdência e a aprovação da PEC 55, que congela investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos, trarão aos trabalhadores do campo e da cidade, mas principalmente às mulheres.

“Vamos denunciar os vários tipos de violência que as mulheres sofrem, especialmente as mais pobres que cumprem jornadas duplas e triplas de trabalho e estão com seus direitos ameaçados com as medidas do governo de Michel Temer”, explica Roberta Coimbra, assentada do MST. Ela complementa que em alguns municípios também haverão feiras de artesanatos e de alimentos saudáveis, produzidos pelas famílias camponesas.

A Via Campesina é formada pelo MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). As mobilizações regionais vão acontecer com o apoio do Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD) e outras organizações de mulheres nos municípios de Porto Alegre, na região Metropolitana; Santa Maria, na região Central; Santana do Livramento, São Gabriel e Alegrete, na região da Fronteira Oeste; São Luiz Gonzaga, na região das Missões; Palmeira das Missões, na região Noroeste; e Pelotas, na região Sul.

 

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Manifesto das Mulheres do Seminário Territorial Sergipano: “Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!”
Nós, mulheres dos Territórios Baixo São Francisco e Alto Sertão Sergipano, reunidas neste dia 25 de Novembro, dia internacional de luta da NÃO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, refletimos em Seminário no município de Brejo Grande estado de Sergipe, através de diálogo com movimentos sociais, sindicais, setores do poder publico, estudantes, educadores e educadoras, sobre a conjuntura atual de retirada de direitos e conquistas que interfere diretamente na vida das mulheres do campo, das águas, das florestas e da cidade.
 
Queremos reforçar através deste manifesto, a necessidade de continuar na luta pela manutenção e ampliação dos nossos direitos, na saúde, educação, moradia, previdência, trabalho, democratização da terra, agua, bens comuns e a soberania de nossos territórios.
 
Reafirmamos a pauta de luta por uma nova sociedade, estruturada em novas relações entre homens e mulheres. Para isso é preciso que a cultura do machismo seja eliminada, pois é ela que mata e violenta diariamente mulheres no mundo inteiro. Continuaremos na luta pelo fim da violência contra as mulheres, e SEGUIREMOS EM MARCHA ATÉ QUE TODAS SEJAMOS LIVRES!
 
Brejo Grande – Sergipe, 25 de Novembro de 2016.
Carta Aberta em defesa do Cerrado

Organizações e comunidades que participam da Campanha Não ao ProSavana, reunidos e reunidas no Seminário Nacional “MATOPIBA: conflitos, resistências e novas dinâmicas de expansão do agronegócio no Brasil”, em Brasília/DF, nos dias 16,17 e 18 de novembro de 2016, debatemos sobre a destruição do Cerrado e as consequências e impactos para os Povos que aqui vivem.

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