8 de março é comemorado com luta das mulheres em SC - MMC - Movimento de Mulheres Camponesas

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8 de março é comemorado com luta das mulheres em SC

2.500 mulheres se mobilizam na manhã desta terça-feira em três grandes regiões do estado, uma em São Miguel do Oeste com cerca de 1000 mulheres, outra em Lages com cerca de 500 companheiras e 1000 em Chapecó. A mobilização é formada pela união de diversos movimentos do campo e da cidade, Igreja, Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Pastoral da Juventude Rural (PJR) e sindicatos. As manifestações se concentram em frente as delegacias da mulher, nos INSS e nas Caixas Econômicas.
 
Para Irma Brunetto da direção Nacional do MST, o 8 de março não pode ser aderido pelo capital para que se venda mercadorias, pois é um dia de luta. “Temos que aproveitar esse dia para dizer mais uma vez que somos contra a violência, não dá mais para permitir a discriminação e o conservadorismo. Uma violência sutil contra as mulheres”, complementa Irma.
 
Em Chapecó as companheiras seguiram em marcha até a delegacia regional da mulher e há encontraram de portas fechadas, pois funciona apenas meio período, por isso, que as mulheres reivindicam que a mesma funcione 24hs e não somente meio período, nesse sentido as companheiras deixaram como forma de repúdio, diversas cruzes em frente à delegacia. “É momento de chamar a atenção da sociedade, para esta pauta coletiva, em defesa da alimentação saudável, da permanência de homens e mulheres no campo com dignidade, de falar que a violência contra as mulheres persiste e algo urgente precisa ser feito”, Afirma o companheiro do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Taiti Zambenedetti.
 
Já para a Joana Sebenn, representante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o 8 de março é uma data histórica, não apenas para as mulheres, mas para a sociedade como um todo. “Surge com a luta das mulheres Socialistas que buscavam relações de igualdade, de oportunidade entre homens e mulheres. Enfrentamento contra a exploração que a classe trabalhadora e em especial as mulheres eram submetidas. É uma data onde se rememora a luta por salários justos, redução da jornada de trabalho, pelo fim da violência”.
 
Por: Fábio Reis
Fonte: Claudia Weinman (PJMP-PJR-Portal Desacato-SC)
 
 
 
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