Neste dia Internacional da Mulher, o Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina mobilizou municípios e regionais para discutir e debater o Projeto de Agricultura Camponesa e Feminista. Neste dia reafirmamos a agroecologia como modo de vida. A Agroecologia para nós do MMC é produzir alimentos saudáveis, recuperar sementes crioulas, plantas medicinais, nativas e frutíferas.
Neste dia Internacional da Mulher, o Movimento de Mulheres Camponesas em Santa Catarina mobilizou municípios e regionais para discutir e debater o Projeto de Agricultura Camponesa e Feminista.
Neste dia reafirmamos a agroecologia como modo de vida. A Agroecologia para nós do MMC é produzir alimentos saudáveis, recuperar sementes crioulas, plantas medicinais, nativas e frutíferas.
Ao produzir alimentos saudáveis, enfrentamos no dia a dia o poder das multinacionais que impõem sobre os povos a padronização da alimentação. Isso é uma questão séria porque estamos reduzindo a diversidade de alimentos e empobrecendo a dieta alimentar, a produção diversificada de alimentos é fundamental, pois entendemos que promove a dignidade de quem produz e de quem consome, pois teremos alimentos sem venenos e nutritivos promovendo saúde e bem estar para toda a população.
Precisamos avançar na luta por políticas públicas de subsídio para produção de alimentos saudáveis e diversificados e fortalecimento da agricultura camponesa agroecológica. Nesse sentido dialogamos com o Poder Público dos municípios sobre a importância e o direito à comercialização da produção de alimentos saudáveis, como uma forma de gerar renda para as camponesas e de levar para os consumidores uma opção saudável de alimentos.
Nossas reivindicações ao poder público municipal:
- Organizar cursos de capacitação em produção agroecológica para o avanço da produção de alimentos saudáveis e diversificados;
- Criar espaço adequado para a comercialização da produção e do artesanato da agricultura camponesa;
- Divulgar nos programas do poder público, informações sobre os benefícios da alimentação saudável e incentivar a produção e o consumo dos mesmos;
- Ampliar a aquisição de alimentos saudáveis para a alimentação escolar;
- Realizar capacitação específica para agricultoras/es sobre a Legislação Sanitária local e nacional para produção, processamento e comercialização de alimentos saudáveis.
Como forma de dizer que estamos enfrentando e resistindo a esse modelo de agricultura convencional, realizamos durante o dia a Mostra da Produção, onde as camponesas puderam expor sua produção de alimentos saudáveis e seus artesanatos.
Também nesta Jornada de Lutas das Mulheres Camponesas, reforçamos a nossa luta:
- Pela garantia ao acesso à Previdência Pública Universal e Solidária com a condição de seguradas/os especiais, universalização do Salário Maternidade para as mulheres do campo e da cidade, com a ampliação de 4 para 6 meses.
- Implementação da Lei 11.344/2006 – Lei Maria da Penha, do Pacto de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, através de políticas e ações voltadas à proteção e assistência às mulheres camponesas.
- Disponibilização de recursos públicos para o fortalecimento das organizações de mulheres nos processos formativos, na promoção de sua dignidade e cuidado integral, contribuindo na construção da autonomia econômica, política e social das mulheres.
- Viabilização de políticas públicas de subsídios para a produção e comercialização de alimentos saudáveis e diversificados e o fortalecimento da agricultura camponesa agroecológica.
- Garantia de acesso a recursos da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para grupos informais de mulheres camponesas na estruturação necessária (estrutura física, equipamentos e ferramentas de trabalho) para produção e comercialização de alimentos saudáveis, conforme compromisso assumido pela Presidenta Dilma no Encontro Nacional do MMC em fevereiro de 2013 em Brasília.
Comunicação MMC/SC