Nós do Movimento de Mulheres Camponesas, reunidas em Brasília, tivemos a informação de mais um ato de violência contra uma menina Kaiowá de 9 anos, violentada por vários jovens na aldeia Bororó ,Terra Indígena de Dourados, na noite do dia 6 deste mês. Queremos nos solidarizar contra as vítimas da violência, pois nada justifica as violências e barbaridades que tem ocorrido em algumas aldeias.
Nós do Movimento de Mulheres Camponesas, reunidas em Brasília, tivemos a informação de mais um ato de violência contra uma menina Kaiowá de 9 anos, violentada por vários jovens na aldeia Bororó ,Terra Indígena de Dourados, na noite do dia 6 deste mês. Queremos nos solidarizar contra as vítimas da violência, pois nada justifica as violências e barbaridades que tem ocorrido em algumas aldeias. Esta é também a posição das lideranças da aldeia, seu Getulio e dona Alda. Eles inclusive, juntamente com uma delegação desse povo estarão chegando a Brasília amanhã, para cumpri uma intensa atividade de luta pelos seus direitos, junto aos três podres.
Gostaríamos de manifestar nossa indignação contra a omissão das autoridades responsáveis pela situação de extrema violência em que se encontram as aldeias e acampamentos indígenas, em razão da não demarcação de suas terras. Lamentamos que no Brasil tenha situações como estas piores que os países em guerra, com violência e numero de mortes proporcionalmente superiores o que se passa nesses países. Essa situação envergonha nosso país.
E o que achamos mais grave é que se utiliza dessas situações para criminalização dos índios e aumentar ainda mais o preconceito e o racismo. Exigirmos ações eficazes e urgentes para a demarcação das terras Kaiowa e Guarni.
Luziânia 12/10/14
Movimento de Mulheres Campensinas