CARTA ABERTA DOS MOVIMENTOS E COLETIVOS DE EDUCAÇÃO POPULAR
25 de setembro de 2015
A nossa luta é todo dia! Saúde não é Mercadoria.
A Educação Popular em Saúde na Defesa do SUS!
A Educação Popular em Saúde na Defesa do SUS!
Nós, integrantes de movimentos sociais populares, redes, articulações e coletivos nacionais e demais entidades referenciadas na Educação Popular em Saúde, ao reafirmamos a DEFESA DA DEMOCRACIA, dos DIREITOS SOCIAIS e da construção do SUS de maneira participativa, dialógica e compartilhada com o povo brasileiro, expressamos nosso repúdio frente ao ‘jogo político’ em torno da governabilidade, que coloca em negociação os rumos do SUS, em troca de uma tênue aliança com alguns dos setores mais retrógrados e conservadores da base aliada do Governo Federal.
CARTA ABERTA DOS MOVIMENTOS E COLETIVOS DE EDUCAÇÃO POPULAR
25 de setembro de 2015
A nossa luta é todo dia! Saúde não é Mercadoria.
A Educação Popular em Saúde na Defesa do SUS!
A Educação Popular em Saúde na Defesa do SUS!
Nós, integrantes de movimentos sociais populares, redes, articulações e coletivos nacionais e demais entidades referenciadas na Educação Popular em Saúde, ao reafirmamos a DEFESA DA DEMOCRACIA, dos DIREITOS SOCIAIS e da construção do SUS de maneira participativa, dialógica e compartilhada com o povo brasileiro, expressamos nosso repúdio frente ao ‘jogo político’ em torno da governabilidade, que coloca em negociação os rumos do SUS, em troca de uma tênue aliança com alguns dos setores mais retrógrados e conservadores da base aliada do Governo Federal.
Diante da possibilidade concreta do governo Dilma ceder o Ministério da Saúde, hoje ocupado por Arthur Chioro (um sanitarista competente e comprometido com o direito à saúde), para grupos políticos defensores da mercantilização e da financeirização do setor, da entrada do capital estrangeiro e da terceirização do trabalho, tal governo pode romper com a agenda pública de ampliação e qualificação do acesso à saúde em curso, acentua a crise e dificulta a consolidação do Sistema Público, universal, equânime e integral, construído e conquistado pela sociedade brasileira com muita luta como Política de Estado.
Não aceitamos retrocesso nas conquistas dos direitos da cidadania e repudiamos esse movimento orquestrado por forças reacionárias que ocupam o Congresso Nacional e desestruturam o Estado, em nome de interesses elitistas e particulares.
Nessa direção, repudiamos as manobras e estratégias golpistas a este governo democraticamente eleito e manifestamos nossa postura firme e intransigente em defesa do respeito à democracia. Explicitamos que não calarão aqueles que historicamente constroem a democracia e lutam pelos direitos da cidadania, em especial pela efetivação do SUS.
O momento político brasileiro nos coloca essa postura como o único caminho possível para não retrocedermos. Sendo o SUS uma conquista da luta popular e uma das maiores políticas de enfrentamento às desigualdades sociais em todo o mundo, convocamos os movimentos e toda militância popular e da saúde à mobilização contra o ataque ao SUS, fortalecendo a participação popular e marcha em defesa do SUS, da Reforma Política e da Democracia.
Somos conhecedores da ofensiva conservadora e orquestrada por setores internacionais, frente aos projetos dos governos progressistas da América Latina, e, especialmente no Brasil. Sabemos que atingir um setor tão essencial para a proteção da vida, em especial das classes oprimidas, como é a saúde, é desestruturar a perspectiva de projetos populares pautados na justiça social e na soberania.
Defendemos uma gestão do SUS que esteja afinada e compromissada em não retroceder na garantia da saúde como direito e da proteção desse Sistema como patrimônio do povo brasileiro, no qual se possa efetivamente construir ações de cuidado, formação, gestão e controle social em saúde de maneira compartilhada com a população, em especial os setores socialmente excluídos, dando-lhes voz ativa, participativa e criativa na construção conjunta de políticas de saúde capazes de enfrentar os determinantes sociais de saúde e de promover saúde de uma forma ampliada e crítica.
O governo DILMA, se não ouvir o clamor dos movimentos sociais, estará jogando fora o apoio político dos grupos que realmente apoiam a gestão federal nos últimos 12 anos e que são os únicos dispostos a resistir às ações golpistas da direita brasileira.
Diante da possibilidade concreta do governo Dilma ceder o Ministério da Saúde, hoje ocupado por Arthur Chioro (um sanitarista competente e comprometido com o direito à saúde), para grupos políticos defensores da mercantilização e da financeirização do setor, da entrada do capital estrangeiro e da terceirização do trabalho, tal governo pode romper com a agenda pública de ampliação e qualificação do acesso à saúde em curso, acentua a crise e dificulta a consolidação do Sistema Público, universal, equânime e integral, construído e conquistado pela sociedade brasileira com muita luta como Política de Estado.
Não aceitamos retrocesso nas conquistas dos direitos da cidadania e repudiamos esse movimento orquestrado por forças reacionárias que ocupam o Congresso Nacional e desestruturam o Estado, em nome de interesses elitistas e particulares.
Nessa direção, repudiamos as manobras e estratégias golpistas a este governo democraticamente eleito e manifestamos nossa postura firme e intransigente em defesa do respeito à democracia. Explicitamos que não calarão aqueles que historicamente constroem a democracia e lutam pelos direitos da cidadania, em especial pela efetivação do SUS.
O momento político brasileiro nos coloca essa postura como o único caminho possível para não retrocedermos. Sendo o SUS uma conquista da luta popular e uma das maiores políticas de enfrentamento às desigualdades sociais em todo o mundo, convocamos os movimentos e toda militância popular e da saúde à mobilização contra o ataque ao SUS, fortalecendo a participação popular e marcha em defesa do SUS, da Reforma Política e da Democracia.
Somos conhecedores da ofensiva conservadora e orquestrada por setores internacionais, frente aos projetos dos governos progressistas da América Latina, e, especialmente no Brasil. Sabemos que atingir um setor tão essencial para a proteção da vida, em especial das classes oprimidas, como é a saúde, é desestruturar a perspectiva de projetos populares pautados na justiça social e na soberania.
Defendemos uma gestão do SUS que esteja afinada e compromissada em não retroceder na garantia da saúde como direito e da proteção desse Sistema como patrimônio do povo brasileiro, no qual se possa efetivamente construir ações de cuidado, formação, gestão e controle social em saúde de maneira compartilhada com a população, em especial os setores socialmente excluídos, dando-lhes voz ativa, participativa e criativa na construção conjunta de políticas de saúde capazes de enfrentar os determinantes sociais de saúde e de promover saúde de uma forma ampliada e crítica.
O governo DILMA, se não ouvir o clamor dos movimentos sociais, estará jogando fora o apoio político dos grupos que realmente apoiam a gestão federal nos últimos 12 anos e que são os únicos dispostos a resistir às ações golpistas da direita brasileira.
Convocamos os movimentos e organizações, trabalhadores da saúde, universidades, estudantes, conselheiros de saúde a não se calarem diante do contexto calamitoso que poderá resultar no óbito do SUS!
Mobilização já! Pois sabemos que a nossa luta é todo dia e que saúde não é mercadoria!
Mobilização já! Pois sabemos que a nossa luta é todo dia e que saúde não é mercadoria!
Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (ANEPS)
Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
Movimento Popular de Saúde (MOPS)
Rede de Educação Popular e Saúde (REDEPOP)
Grupo de Trabalho Educação Popular e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (GT EPS- ABRASCO)
Movimento dos Educadores Populares (MEP)
Coletivo de Saúde do MST
Articulação Nacional de Extensão Popular (ANEPOP)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
Movimento Popular de Saúde (MOPS)
Rede de Educação Popular e Saúde (REDEPOP)
Grupo de Trabalho Educação Popular e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (GT EPS- ABRASCO)
Movimento dos Educadores Populares (MEP)
Coletivo de Saúde do MST