O Movimento de Mulheres Camponesas – MMC, participa da II Feira e Festa de Sementes, Mudas e Raças Crioulas em Catalão-GO, nos dias 30 de setembro a 02 de outubro. A atividade promoveu o debate a respeito da importância para o modelo de produção camponesa e agroecológica do resgate e multiplicação das sementes crioulas. Este modelo de produção vem sido defendido e contruído pelas organizações populares do campo presentes na Feira e que vêm denunciando o modelo de destruição do campo, contaminação, expulsão das famílias camponesas e de concentração da terra, das águas, dos minérios, da biodiversidade e das sementes; o modelo da morte do agronegócio, com suas sementes suicidas transgênicas e com seus agrotóxicos que contaminam os alimentos, a natureza e as pessoas. Houve espaços de socialização das experiências de resistência, de resgate e multiplicação de sementes crioulas do Movimento Camponês e Popular – MCP, com o resgate de sementes de arroz, milho e feijão crioulo no estado do Goiás, a apresentação do Plano Camponês dos movimentos da Via Campesina e entidades urbanas do Rio Grande do Sul e com a experiência de recuperação e multiplicação de sementes crioulas de hortaliças do MMC de Santa Catarina. Segundo Adélia Schimitz, integrante do MMC-SC, “com o movimento aprendeu a valorizar seu trabalho na produção de alimentos saudáveis que geram a vida. Antes tinha vergonha de dizer que morava na roça mas hoje tem muito orgulho de sua identidade de mulher camponesa e de produtora de alimentos”.
Foto: Alvaro Luiz Marinho Catro
O Movimento de Mulheres Camponesas – MMC, participa da II Feira e Festa de Sementes, Mudas e Raças Crioulas em Catalão-GO, nos dias 30 de setembro a 02 de outubro. A atividade promoveu o debate a respeito da importância para o modelo de produção camponesa e agroecológica do resgate e multiplicação das sementes crioulas. Este modelo de produção vem sido defendido e contruído pelas organizações populares do campo presentes na Feira e que vêm denunciando o modelo de destruição do campo, contaminação, expulsão das famílias camponesas e de concentração da terra, das águas, dos minérios, da biodiversidade e das sementes; o modelo da morte do agronegócio, com suas sementes suicidas transgênicas e com seus agrotóxicos que contaminam os alimentos, a natureza e as pessoas. Houve espaços de socialização das experiências de resistência, de resgate e multiplicação de sementes crioulas do Movimento Camponês e Popular – MCP, com o resgate de sementes de arroz, milho e feijão crioulo no estado do Goiás, a apresentação do Plano Camponês dos movimentos da Via Campesina e entidades urbanas do Rio Grande do Sul e com a experiência de recuperação e multiplicação de sementes crioulas de hortaliças do MMC de Santa Catarina. Segundo Adélia Schimitz, integrante do MMC-SC, “com o movimento aprendeu a valorizar seu trabalho na produção de alimentos saudáveis que geram a vida. Antes tinha vergonha de dizer que morava na roça mas hoje tem muito orgulho de sua identidade de mulher camponesa e de produtora de alimentos”.
As mulheres camponesas tiveram seu espaço para discutir o seu papel no cuidado e multiplicação da diversidade de sementes crioulas, na produção de alimentos saudáveis, na garantia da Soberania Alimentar, na preservação e multiplicação dos saberes e conhecimentos dos modos de produção e uso das ervas e raízes. Defendendo para isso a necessidade de políticas publicas para a produção das mulheres camponesas, geração de renda e economia para melhorar a vida das mulheres no campo brasileiro.
Durante toda a festa esteve aberta a feira de troca de sementes, mudas, produtos da agricultura camponesa, artesanatos e troca de experiências e saberes entre as camponesas e os camponeses, permitindo assim garantir a multiplicação e a preservação da diversidade de sementes crioulas vindas de diferentes estados do Brasil.
No ultimo dia da Feira, sexta-feira (2), camponeses e camponesas dos movimentos populares participaram do ato de ocupação da empresa DuPont Pioneer,uma das campeãs em produção e venda de sementes transgênicas. O ato teve como objetivo denunciar os impactos causados pelo uso de agrotóxicos e sementes transgênicas no campo e na vida dos camponeses e camponesas e também das pessoas que vivem nas grandes cidades. Com este ato, camponeses e camponesas reafirmam que este modelo de agricultura do agronegócio MATA e não serve para o povo mas somente para o lucro das empresas transnacionais.
Fortalecer a luta
Em defesa da vida!!!
Foto: Alvaro Luiz Marinho Catro