O Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil) tem como missão a LIBERTAÇÃO DAS MULHERES de todas as formas de opressão, discriminação e, entre suas principais bandeiras de luta, o combate às violências praticadas contra todas nós, mulheres do campo, das cidades, das florestas e das águas.
Portanto, queremos manifestar nossa imensa indignação e repulsa diante da fala violenta e assediadora do presidente da República, que usou a expressão “pintou um clima” ao se referir às meninas venezuelanas que residem no Distrito Federal, colocando-as em situação de vulnerabilidade ainda maior do que já têm por serem imigrantes.
Vivemos numa sociedade capitalista, patriarcal, machista, racista, LGBTfóbica, xenofóbica, dividida em classes sociais antagônicas, onde as mulheres são as maiores vítimas e usadas para garantir esta estrutura de sociedade e de poder. Esta sociedade está baseada em desigualdade de gênero, de raça, na divisão sexual do trabalho, raízes das violências contra as mulheres.
É inadmissível que um CHEFE DE ESTADO que deveria dar o exemplo de cuidado, de respeito e de proteção para seu povo, faça exatamente o contrário, agindo como estimulador de práticas violentas e criminosas que a sociedade brasileira repudia.
As mulheres camponesas e todas as mulheres trabalhadoras vivem no cotidiano a insegurança, o drama do medo de todas as formas de violência. Diariamente acompanhamos o aumento das violações, do estupro, dos feminicídios, da exploração sexual de crianças e adolescentes nos diversos espaços.
O ato praticado pelo presidente é um ataque a TODAS AS MULHERES DO NOSSO PAÍS que lutam pelo fim da violência de gênero e para que os DIREITOS HUMANOS sejam respeitados.
Seguiremos firmes na luta em defesa da vida, na construção de uma sociedade transformada, na qual a violência dê lugar ao respeito, à dignidade e à justiça.
NA SOCIEDADE QUE A GENTE QUER, BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC Brasil
07 DE SETEMBRO: “BRASIL, 200 ANOS DE (IN)DEPENDÊNCIA, PARA QUEM?”Neste 7 de setembro, acontecerá o 28° Grito dos Excluídos e Excluídas. O mesmo levanta um questionamento acerca dos 200 anos de independência do Brasil.
A pergunta que nos move é: “Brasil, 200 anos de (In)dependência, para quem?”
As manifestações nacionais do Grito dos Excluídos e Excluídas acontecem desde 1995, sempre ocupando as ruas pela defesa da vida do povo, por dignidade e por direitos.
De vários cantos do Brasil nesse ano de 2022, nós, que compomos os Movimentos sociais populares, representações religiosas, centrais sindicais, organizações não governamentais, apoiadores de luta e povo trabalhador de todo Brasil, estamos em mobilização pelo Grito dos Excluídos e Excluídas, que acontecerá no 7 de setembro.
“O Grito dos Excluídos e Excluídas é a voz do povo brasileiro num dia em que muitos comemoram uma chamada independência, mas que para nosso povo está cheia de pendências. PENDÊNCIAS essas que nos marcam com racismo, machismo e patriarcado. Nos marcam com a fome voltando com tudo nesse país. E não tem violência maior que o Estado nos deixar morrer de fome. Não podemos nos calar, e como já dizia Dom Pedro Casaldáliga: Se calarem a voz dos profetas. As pedras falarão. Nós somos as pedras, nós somos a luta, nós somos o povo”. Afirmou em tom de emoção a companheira Maria Lucilene, que é camponesa e da coordenação estadual do MMC-AL.
Foto de Mª Lucilene dos Santos ao lado de cestas alimentares para doação em atividade de solidariedade.
O grito simboliza fé, esperança, organização e luta para esses últimos anos em que as pautas de tal momento histórico são muitas, desde a defesa da democracia – que vem sofrendo vários ataques – até a luta por inclusão social, acesso a direitos, a políticas públicas e, claro, por garantia de dignidade de vida para o povo. Bem como se urge por medidas para as populações mais vulneráveis, como acesso a comida, segurança, trabalho, saúde e educação.
Sigamos firmes em luta e em caminhada. Pois a voz do povo estará ecoando no Brasil como a esperança que brota na luta!
FORTALECER A LUTA EM DEFESA DA VIDA. TODOS OS DIAS!
Escrito por: Edcleide da Rocha Silva
Revisão de: Gabriela Cota e Ana Claudia Rauber
“Juntas pelo Brasil”: Mulheres sairão às ruas neste 13 de agosto contra o fascismoAtos convocados pelos Comitês Populares de Luta denunciam impactos do aumento da fome e pobreza na vida das mulheres. MMC participa da organização e fortalece a luta!
Neste sábado, 13 de agosto, milhares de mulheres estarão nas ruas de diversas cidades do país no ato “Mulheres Juntas pelo Brasil”, convocado pelo Comitê Popular de Luta Nacional ‘Mulheres com Lula’, formado por movimentos populares de mulheres, como o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), e partidos como o PT, PSOL, PCdoB, PSB, PV, Rede e Solidariedade.
Em mais um momento eleitoral, onde a população é convocada a decidir os rumos do país, as mulheres que representam 53% do eleitorado estarão nas ruas para denunciar os retrocessos do governo Bolsonaro, que atuou de forma a acabar com uma série de políticas sociais e chefiou o avanço do conservadorismo e dos retrocessos nos direitos reprodutivos.
Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), explica a pauta da mobilização: “O objetivo é chamar a atenção para a agenda das mulheres diante do cenário de crise econômica, carestia e aumento da fome no país. Somos 82 milhões de eleitoras, a maioria do eleitorado brasileiro e com essa potência podemos fazer acontecer”.
Mulheres com Lula
Diante deste cenário, a análise das organizações é de que o projeto que melhor representa as lutas históricas em defesa da liberdade, autonomia, soberania e contra o machismo e o racismo está expresso na candidatura de Luis Inácio Lula da Silva, responsável por políticas como a Lei Maria da Penha; a titularidade de 90% dos cartões do Bolsa Família em nome de mulheres; 85% da titularidade das moradias do Minha Casa Minha Vida para mulheres chefes de família, além do acesso feminino a programas como o ProUni e Fies.
Para as lideranças de movimento populares, o momento histórico é favorável para o fortalecimento das pautas das mulheres. “Está na hora de construir um novo futuro para o país. Está nas nossas mãos a decisão de acabar com o pesadelo da fome, da miséria e da pobreza que assola o povo brasileiro. Vamos ocupar as ruas na defesa de um país mais justo e solidário. Nós do MMC estamos com Lula para construir um Brasil sem machismo, racismo e sem violência”, afirma Noeli Taborda, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que fará atos nas cidades e também no campo através de ações simbólicas.
Saiba onde tem ato
Durante todo o dia 13, os atos acontecerão em diversos formatos organizados pelos comitês e em diferentes horários. Confira a lista de locais e horários de concentração:
Acre – 17h – praça da Revolução, Centro, Rio Branco
Alagoas – 9h panfletagem na entrada do Produban em Maceió e 9h30 feira de União dos Palmares
Amapá – 9h Adesivaço Avenida Raimundo Álvares da Costa, 936 – Macapá
Amazonas – 9h Praça da Matriz – Manaus
Bahia – 10h- Sussuarana -panfletagem, adesivaço, bandeiraço. 10h São Marcos – panfletagem, adesivaço, bandeiraço 10h- Cajazeiras – agitação na Rótula da Feirinha
Ceará – Ato Cultural no período da tarde na região da praia em Fortaleza; Lançamento do Comitê Popular de Luta das Mulheres
Distrito Federal – 15h – gramado da Rodoviária do Plano Piloto, sentido Torre de TV, Brasília
Espírito Santo – 9h Praça de Laranjeiras – Serra
Goiás – 9h – Caminhada concentração Praça do Botafogo, Goiânia
Mato Grosso – 8h – Concentração na Praça da Mandioca, Cuiabá
Mato Grosso do Sul – 9h – Praça Cuiabá/Cabeça de Boi, Campo Grande
Minas Gerais – 9h Ato na praça 1º de maio, Ipatinga
Pará – 15h – Cidade nova 8 we 26 n 222, Ananindeua
Paraíba – 9h – Ponto de Cem Réis João Pessoa ; 9h – Praça da Bandeira, Campina Grande
Paraná – 10h – Concentração na rua XV em Curitiba – 13h Caminhada lilás
Pernambuco – 9h – Parque 13 de maio, Recife
Piauí – 8h – Ato na praça Rio Branco, Teresina
Rio de Janeiro – 11h – Largo da Prainha, Rio de Janeiro; 13h Praça da Marisa, São Gonçalo
Rio Grande do Norte – 9:30h – Ato no Calçadão da Av. João Pessoa, Natal
Rio Grande do Sul – 11h – Parque Farroupilha, Porto Alegre
Rondônia – Cidade Cerejeiras – Caravana Juntas pelo Brasil
Roraima – 00h – Alvorada Mulheres Juntas pelo Brasil
Santa Catarina – 10h – Largo da Alfândega, Florianópolis, Largo da Alfândega
Blumenau – 10 horas – Pracinha da Igreja Matriz
PALHOÇA – 10 horas – PRAÇA 7 DE SETEMBRO
São Paulo – 10h – Escadas do Theatro Municipal, São Paulo
Sergipe – 8h – Praça dos Mercados, Aracaju
Tocantins – 17h – Feira coberta do Aureny 1, Palmas
MULHERES JUNTAS PELO BRASIL – ATO DIA 13 DE AGOSTO DE 2022
Nós, mulheres trabalhadoras dos campos, das águas, florestas e cidades, de todos os recantos do país, que sempre estivemos na linha de frente das lutas populares por direitos e por melhores condições de vida e pela construção de outra relação entre os seres humanos e a natureza, convidamos todas a estarem conosco nas ruas no dia 13 de agosto de 22, para mostrar o Brasil que queremos, um Brasil sem
machismo, racismo, violência, desigualdades e exclusões sociais.
Vamos às ruas para mostrar que temos esperança de que nosso país pode sair dessa situação cruel que estamos vivendo, marcada por fome, carestia, pobreza, desemprego, feminicídio e por ataques aos nossos corpos e territórios.
Queremos afirmar que é urgente reconstruir o Brasil, após anos de destruição das políticas sociais, de avanço do conservadorismo e do controle sobre nossas vidas e nossos corpos, de aumento do racismo e do assassinato de jovens negros/as, indígenas, quilombolas e lideranças dos movimentos sociais, de ameaças diárias à nossa frágil democracia, com descrédito ao nosso sistema eleitoral. Estamos aqui
para afirmar que a vida precisa estar no centro da política.
Nesse momento em que somos chamadas a ir às urnas para decidir os rumos do nosso país, sabemos da força que temos como 53% do eleitorado brasileiro, e conscientes dessa responsabilidade, voltamos a gritar, como sempre dizemos: Ele Não!
Bolsonaro Nunca Mais! Mulheres juntas pelo Brasil, em defesa da democracia e pela vida.
Dia 13 de agosto de 2022, estaremos nas ruas reafirmando nosso o direito de decidir nas urnas, o projeto que melhor representa as nossas lutas históricas por liberdade, autonomia, por viver sem racismo, sem machismo, por soberania alimentar, energética e nacional, por agroecologia e relação justa entre nós e entre nós e a natureza.
Foto – Agência Brasil (Mulheres do MMC em luta)
Entendemos que esse projeto está expresso na pré-candidatura do companheiro Lula, que mudou o Brasil quando governou e vai mudar mais. E juntas construiremos o destino do nosso país nas ruas, nos roçados e nas urnas.
Assinam:
Secretaria de Mulheres do Partido dos Trabalhadores – PT
Secretaria de Mulheres do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
Secretária de Mulheres do Partido Verde – PV
Secretaria Nacional de Mulheres do Partido Comunista do Brasil – PC do B
Secretária Nacional de Mulheres do Partido Socialista Brasileiro – PSB
Coordenadora de Mulheres da Rede Sustentabilidade – REDE
Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade – ANMIGA
Articulação nacional de agroecologia – ANA
Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Trans – ABGLT
Central de Movimentos Populares – CMP
Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Confederação das Mulheres do Brasil – CMB
Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo financeiro – CONTRAF
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG
Conselho Nacional de Seringueiros – CNS
Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos – CONAQ
Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas – Fenatrad
Força Sindica -l FS
Levante Popular da Juventude
Marcha Mundial de Mulheres – MMM
Movimento Brasil Popular
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Movimento de Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
Movimento Negro Unificado – MNU
Movimento Sem Terra – MST
Nova Central Sindical dos Trabalhadores – NCST
Nucleo de Acompanhamento de Politicas Publicas de Mulheres – NAPP
União Brasileira de Mulheres – UBM
União Geral dos Trabalhadores – UGT
União Nacional por Moradia Popular – UNMP
O Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil vem a público parabenizar e desejar uma boa nova jornada na igreja do povo ao Arcebispo Dom Leonardo, nomeado Cardeal da igreja católica pelo Papa Francisco, ele que sempre nos foi e nos é companheiro, estando ao lado dos pobres e da mãe natureza.
Nossa companheira Rosângela Piovizani traz um depoimento sobre a importância da luta e da opção da igreja pelo povo. Ela fala da nomeação de Dom Leonardo Steiner:
“Estou muito feliz pela nomeação de Dom Leonardo para Cardeal do Brasil feita pelo Papa Francisco. Dom Leonardo disciplinado e discípulo do querido Dom Pedro Casaldáliga, esteve presente em nome da CNBB no primeiro encontro dos 3 T em Roma, do qual participei. Lembro que foi um dos principais companheiros na elaboração da Encíclica Laudato Si.
Mas nunca me esqueço um fato marcante na nossa história de luta sobre a defesa da seguridade: foi ele quem articulou a audiência com o então presidente da Câmara para a retirada do projeto de lei da pauta de votação, junto com o presidente da CNBB à época, da qual logo o presidente da Câmara Rodrigo Maia foi nos ver nos corredores do Congresso na greve de fome.
Momento de entrega de cesta alimentar – para preparo de primeira refeição dos grevistas de fome contra a reforma da previdência em 2017, que durou 10 dias.
Foi Dom Leonardo que nos acolheu para nossa primeira alimentação depois de 10 dias de greve de fome em 2017. Ele acolheu e acompanhou todo esse momento com nosso grupo de lideranças sociais de diferentes movimentos do campo e abençoou a refeição servida.
Dom Leonardo Steiner, quando bispo auxiliar de Brasília e Secretário-geral da CNBB em momento de acolhida e abençoou da refeição servida aos grevista 2017.
Desde quando indicado para arcebispo em Manaus desempenha papel importante na região em defesa dos povos, das florestas e da biodiversidade”.
Nós, mulheres organizadas no MMC, nos somamos a fala de Rosangela “Aqui um coração grato pela convivência e também em ter nos quadros do mais alto comando da igreja alguém que está do nosso lado”.
✊🏾✊🏼 Força Dom Leonardo! Obrigada Papa Chico! 🌻🙌🏽🌱
MMC participa de construção de plataforma popular de propostas para o BrasilDocumento foi entregue a Lula em 27 de maio, em São Paulo
No dia 27 de maio, o pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva esteve reunido com representantes dos MOVIMENTOS POPULARES, em São Paulo. O encontro, organizado pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo, aconteceu na Casa de Portugal, na Liberdade. O MMC marcou presença com as companheiras Angelina Pereira Carvalho, de Minas Gerais, e Sirley Ferreira, de Sergipe.
As representações dos movimentos populares apresentaram a Lula um documento, construído coletivamente e com presença potente das camponesas organizadas no MMC, que propõe revogar o teto dos gatos, criar uma política emergencial de combate à fome, política de valorização do salário mínimo, revogação da reforma trabalhista e previdenciária, reforma tributária progressiva, uma reforma político-institucional, política de desmatamento zero, reforma agrária e reforma urbana, além da reconstrução das políticas para igualdade de gênero, raça e para os LGBTQIA+.
Os movimentos populares propõem também que Lula se engaje na campanha de comitês populares para organizar a população para defender a democracia contra o bolsonarismo, o autoritarismo e as mentiras da fake news.
Abaixo, leia a íntegra do documento com propostas que serão defendidas pelas forças populares nas eleições de 2022.
PROPOSTA DOS MOVIMENTOS POPULARES PARA SUPERAR A CRISE E RECONSTRUIR O BRASIL
APRESENTAÇÃO
Os movimentos populares se organizam para lutar pela superação dos problemas que mais afligem e indignam a população brasileira. Nesse processo de luta, identificam o caráter sistêmico dessas adversidades e constroem juntos propostas para sua superação.
Essas propostas se opõem ao projeto político do neoliberalismo, atualmente hegemônico na direção do Estado brasileiro e que patrocina uma série de ataques à democracia, aos direitos sociais e à soberania nacional. Se opõem também ao golpe de 2016 e os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, que lhe deram sequência, foram e são instrumentos desse projeto.
As eleições presidenciais deste ano serão, portanto, uma oportunidade histórica para mudança de rumos do país. Anuncia-se uma intensa polarização no debate político nacional, materializada nas candidaturas de Lula e Jair Bolsonaro.
Para os movimentos populares é hora de acumular forças e construir a derrota daqueles que trabalham para a perpetuação da exclusão política do povo, das desigualdades sociais e por um projeto que coloca o país de joelhos diante de interesses imperiais.
É fundamental derrotar Jair Bolsonaro e o bolsonarismo, com suas ideias reacionárias e anti-povo e sua forma de fazer política autoritária, baseada em mentiras e desinformação. É fundamental derrotar o projeto neoliberal e garantir um governo que atenda às demandas populares.
Enxergamos que a candidatura do ex-presidente Lula pode expressar essa mudança de rumos e acreditamos que a convergência do seu programa de governo com as bandeiras que animam as lutas sindicais e populares dependerá da nossa capacidade de mobilização, organização e construção coletiva e unitária.
Apostamos numa estratégia de organização e mobilização de base através de comitês populares, livres e plurais, com atuação territorial, temática e digital para fazer esse debate sobre os problemas do país e nossas alternativas com toda a sociedade.
O BRASIL HOJE
A fome, o desemprego, o trabalho precário e o arrocho salarial retratam a deterioração das condições de vida da classe trabalhadora. Assim como os baixos índices de crescimento da década, o desmonte das cadeias de produção e das políticas de apoio à agricultura familiar. Além do sucateamento dos serviços públicos básicos como saúde e educação e das empresas públicas, a privatização em áreas estratégicas, que são também consequência da aplicação do programa neoliberal.
A perda de confiança crescente no sistema partidário, o aprofundamento da crise político-institucional e o crescimento do conservadorismo, do racismo, do machismo e da LGBTIfobia com aumento desenfreado da violência, colocam a necessidade de reconstruir o sentido da democracia.
A pandemia do coronavírus, que aprofundou a crise econômica e social, coloca a urgência de medidas de curto e médio prazo para a reconstrução do país, devastado nos últimos anos sob a indiferença e a irresponsabilidade do governo federal.
A devastação veloz da natureza e da biodiversidade, associada ao reforço das transnacionais da mineração e do agronegócio e o sacrifício da soberania nacional e popular, com a subordinação do país aos interesses dos Estados Unidos, reforçam a necessidade de se pensar em um novo modelo de desenvolvimento para o país.
NOSSAS PROPOSTAS
A partir da identificação desse cenário de crise nacional e dos problemas mais urgentes do povo, apresentamos um conjunto de propostas para motivar o embate político nas periferias das grandes cidades e nos interiores desse Brasil. Elas são o caminho para construir a força política e social para alterar a correlação de forças e viabilizar um processo de mudanças necessárias para superar a crise e reconstruir o Brasil.
ASSINAM:
Aliança Nacional LGBTI+
Articulação Brasileira de Gays – ARTGAY
Articulação Brasileira de Lésbicas – ABL
Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade – ANMIGA
Articulação Nacional de Agroecologia – ANA
Associação Agentes de Pastoral Negros do Brasil – APNs
Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas – ABRAFH
Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos – ABGLT
Associação Brasileira de ONGs – ABONG
Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA
Associação Brasileira de Saúde Bucal Coletiva – ABRASBUCO
Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania – ADJC
Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil – ANATORG
Associação Nacional Vida e Justiça em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19
Brigadas Populares
Cajueiro Assessoria e Pesquisa em Juventude
Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3
Central de Movimentos Populares – CMP
Central dos Trabalhadores e Trabalhadora do Brasil – CTB
Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil
Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – CEBES
Centro de Estudos Bíblicos – CEBI
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Círculo Palmarino
Coletivo de Entidades Negras – CEN
Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE
Comissão Brasileira de Justiça e Paz, Organismo da CNBB – CBJP
Comissão Episcopal de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB
Comitês Islâmicos de Solidariedade – CIS
Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM
Confederação Nacional dos Trabalhadores e Assalariados e Assalariadas Rurais – CONTAR
Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar – CONTRAF
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE
Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG
Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS
Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB
Conselho Pastoral de Pescadores – CPP
Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos –CONAQ
Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN
Escola Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara
Federação Única dos Petroleiros – FUP
Fora do Eixo
Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional – FBSSAN
Frente pela Vida
Grito dos Excluídos e Excluídas
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Juventude Fogo no Pavio
Juventude Pátria Livre – JPL
Levante Popular da Juventude – LPJ
Marcha Mundial das Mulheres – MMM
Mídia Ninja
Movimento Brasil Popular – MBP
Movimento Camponês Popular – MCP
Movimento de Juventude Afronte!
Movimento de Juventude Kizomba
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Movimento de reintegração das Pessoas atingidas pela hanseníase – MORHAN
Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos – MTD
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Trabalhadores do Campo – MTC
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia – MNCCD
Movimento Nacional da População de Rua – MNPR
Movimento Nacional de Defesa e Luta da População em Situação de Rua – MNLDPSR
Movimento Nacional de Luta por Moradia – MNLM
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR
Movimento Negro Unificado – MNU
Movimento pra Fazer Brilhar a Nossa Estrela – BNE
Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM
Movimento Popular da Juventude – MPJ
Movimento Popular de Pescadores – MPP
Movimento Popular Socialista – MPS
Movimento Raiz da Liberdade
Mulheres em Movimento
Pastoral da Juventude Rural
Pastoral Operária
Plataforma dos movimentos sociais pela reforma do sistema político
Red Gaylatino
RUASIA – Movimento de Cultura
6ª Semana Social Brasileira
Trabalhadores sem Direitos
União Brasileira de Mulheres – UBM
União da Juventude Socialista – UJS
União de Negros pela Igualdade – UNEGRO
União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora – UNEAFRO
União Nacional de Lésbicas Gays Bissexuais Travestis e Transsexuais – UNALGBT
União Nacional por Moradia Popular – UNMP