O Movimento de Mulheres Camponesas lembra Rose Marie Muraro, por ter sido há muito tempo, uma mulher à frente do seu tempo, que se voltou para dentro de si, para sobreviver: contestou, desobedeceu. Viveu o impossível, dizendo que “a vida nasce do impossível”, e, admitiu ser uma mulher que também queria “pôr fogo no mundo”.
Venceu a cada dia as barreiras da cegueira, escreveu mais de quarenta livros, dentre eles: “Memórias de uma Mulher Impossível”, “Os seis meses em que fui homem”, “Mulher no Terceiro Milênio”. Era, acima de tudo, uma mulher inteligente, audaciosa, perspicaz, “uma bruxa”, segundo ela mesma se definia. Foi uma das primeiras a falar abertamente de feminismo no Brasil, e, por isso, sofreu as consequências: a perseguição, num tempo em que as mulheres nem representavam perigo, na ditadura militar.
Sofreu violências, como tantas mulheres no passado e no presente, mas, teve coragem de se rebelar e se contrapor ao machismo e ao patriarcado. Lutou com todas as suas forças e foi teórica, cujo legado seguimos e seguiremos.
Nossa eterna gratidão, pelo seu exemplo de vida e de luta.
Rose Marie Muraro faleceu em 21 de junho de 2014. Sua história nos anima a prosseguir na luta feminista e camponesa.
Rose Marie Muraro Vive, Vive, Vive!
O Movimento de Mulheres Camponesas lembra Rose Marie Muraro, por ter sido há muito tempo, uma mulher à frente do seu tempo, que se voltou para dentro de si, para sobreviver: contestou, desobedeceu. Viveu o impossível, dizendo que “a vida nasce do impossível”, e, admitiu ser uma mulher que também queria “pôr fogo no mundo”.
Venceu a cada dia as barreiras da cegueira, escreveu mais de quarenta livros, dentre eles: “Memórias de uma Mulher Impossível”, “Os seis meses em que fui homem”, “Mulher no Terceiro Milênio”. Era, acima de tudo, uma mulher inteligente, audaciosa, perspicaz, “uma bruxa”, segundo ela mesma se definia. Foi uma das primeiras a falar abertamente de feminismo no Brasil, e, por isso, sofreu as consequências: a perseguição, num tempo em que as mulheres nem representavam perigo, na ditadura militar.
Sofreu violências, como tantas mulheres no passado e no presente, mas, teve coragem de se rebelar e se contrapor ao machismo e ao patriarcado. Lutou com todas as suas forças e foi teórica, cujo legado seguimos e seguiremos.
Nossa eterna gratidão, pelo seu exemplo de vida e de luta.
Rose Marie Muraro faleceu em 21 de junho de 2014. Sua história nos anima a prosseguir na luta feminista e camponesa.
Rose Marie Muraro Vive, Vive, Vive!