As militantes do Movimento de Mulheres Camponesas do Distrito Federal e Entorno reuniram-se, na Chácara Sucupira, entre os dias 19 e 21 de novembro de 2015, para a realização da “Oficina de Agroecologia”, num ambiente acolhedor, onde preponderou a fartura nos alimentos de produção agroecológica, a troca de experiências e de afetos e o debate em defesa da vida e contra o capital. Ao fundo da Plenária montada em meio da agrofloresta, um lindo painel confeccionado pelas mãos das próprias mulheres anunciava: camponesas, agroecologia e vida.
As militantes do Movimento de Mulheres Camponesas do Distrito Federal e Entorno reuniram-se, na Chácara Sucupira, entre os dias 19 e 21 de novembro de 2015, para a realização da “Oficina de Agroecologia”, num ambiente acolhedor, onde preponderou a fartura nos alimentos de produção agroecológica, a troca de experiências e de afetos e o debate em defesa da vida e contra o capital. Ao fundo da Plenária montada em meio da agrofloresta, um lindo painel confeccionado pelas mãos das próprias mulheres anunciava: camponesas, agroecologia e vida.
Após a chegada das mulheres e a organização do acampamento, o evento iniciou com mística de abertura, valorizando as sementes crioulas, a terra, a água, o artesanato, o plantio e o canto das mulheres trabalhadoras. A análise de conjuntura culminou na retrospectiva das Lutas do MMC DFE realizadas em 2015, no relato das mobilizações e das atividades de rua, com registros dos espaços de formação política, de formulação sobre o feminismo camponês e do debate dos processos organizativos, especialmente na luta em defesa dos direitos das mulheres camponesas e na busca de construção de unidade entre as organizações populares.
A mensagem é assertiva: Mulheres camponesas defendem a democracia contra o golpe, mas não aceitam nenhuma retirada de direitos conquistados! Os desafios para 2016 incluíram a continuidade das lutas em relação à reforma política, reforma tributária e taxação de grandes fortunas e por uma agricultura agroecológica e feminista.
O dia 20 de dezembro foi marcado pelas atividades práticas chamadas Diálogo de Saberes, com ensinamentos e troca de experiências sobre práticas agroecológicas, elaboração de biofertilizantes, receitas de repelentes naturais e caldas, criação de pequenos animais e visita ao local de plantação agroecológica e de criação de coelhos na Chácara Sucupira. A distribuição de mudas de diversas espécies, de produtos orgânicos e de sementes crioulas também animou as mulheres camponesas. Ao fim da tarde, convidados amigos do Movimento chegaram para prestigiar a Feira Agroecológica e confraternizar na Festa Camponesa e Feminista.
As mulheres visitaram, no dia 21 de dezembro, mais uma experiência de produção agroecológica na Chácara Boa Esperança em Brazlândia, com produção de hortaliças, galinha caipira e abelhas. O momento finalizou com avaliação positiva do evento e das lutas das mulheres camponesas no ano de 2015. Antes do retorno às comunidades, as mulheres camponesas entoaram seu grito: Fortalecer a luta em defesa da vida! Todos os dias!!!