Somos jovens camponesas: agricultoras, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, posseiras, boias-frias, diaristas, parceiras, extrativistas, quebradeiras de coco, pescadoras artesanais, sem terra, assentadas… Mulheres índias, negras, descendentes de europeus. Somos a soma da diversidade do nosso país. Pertencemos à classe trabalhadora, lutamos pela causa feminista e pela transformação da sociedade.
É com essa mística da diversidade e das diferentes realidades que se iniciou hoje em Luziânia, Goiás, o Primeiro Encontro Nacional de Jovens do Movimento de Mulheres Camponesas.
Vindas de mais de 20 estados do Brasil, 50 jovens camponesas do MMC deram início a um bonito momento de encontro, conhecimento, troca e vivência.
O encontro tem como tema, MMC, Feminismo, Saúde e Sexualidade das jovens camponesas. E como objetivo estudar e refletir de forma coletiva o papel das jovens camponesas no MMC, na sociedade e pensar a importância do movimento feminista e camponês nos dias de hoje.
Para a jovem Edcleide da Rocha Silva, de Alagoas, este momento reforça o nosso conhecimento sobre o feminismo, nos faz conhecer mais sobre as conquistas, sobre a história do MMC, nos faz refletir sobre a importância da construção sólida de um espaço de defesa da vida e da mãe terra.
O encontro teve início hoje, 13, e vai até o dia 15, com momentos de estudo, integração, oficinas e muita animação.
Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil
