Os movimentos sociais do Rio Grande do Sul manifestam o seu total apoio e solidariedade à greve dos Trabalhadores Rodoviários de Porto Alegre.
As vitórias que a classe trabalhadora logrou diante dos patrões foram construídas com muita mobilização, protestos, greves e outras formas de lutas. Por isso que afirmamos que direitos e respeito não se ganha, se conquista. Quando os trabalhadores se organizam e lutam para garantia e ampliar os seus direitos, acabam explicitando as contradições entre os que produzem a riqueza e os que se apropriam destas riquezas explorando o trabalho alheio.
Porto Alegre passa por um aumento de fluxo de pessoas se deslocando para o trabalho. Em contrapartida o transporte público, que tinha na Carris uma referência nacional, foi gradativamente sucateado na última década. O preço das passagens aumentou de forma abusiva. O preço das passagens aumentou de forma abusiva e lucratividade dos patrões aproxima dos 19%. As empresas castigam os seus trabalhadores com horas de trabalho excessivas, banco de horas, baixos salários e outras punições. Cotidianamente os patrões estabelecem relações autoritárias e desrespeitosas com os rodoviários. O fato é que o transporte de Porto Alegre, que deveria ser um serviço público, se converteu em mercadoria, explorada por grupos econômicos e acobertada pela Prefeitura e vereadores controlados pelos patrões, que financiam suas campanhas eleitorais.
Denunciamos as manobras realizadas pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, pelos empresários que exploram as concessões públicas do transporte e alguns meios de comunicação, como a RBS, que difamam e distorcem as informações, apontando os trabalhadores do transporte como responsáveis pelos transtornos na cidade, colocando a população contra os trabalhadores. Os verdadeiros responsáveis pelos transtornos são a prefeitura e os empresários, que não atendem as reivindicações dos trabalhadores e não garantem o serviço de transporte público.
A greve é uma ferramenta de luta das trabalhadoras e dos trabalhadores assegurado pela constituição do nosso país. Chegou o momento dos empresários reconhecer os direitos dos trabalhadores, do judiciário cumprir o seu papel de mediador com isenção e o Prefeito de Porto Alegre defender os interesses da população com um transporte público, de qualidade.
Marcha Mundial das Mulheres (MMM) – MST Movimento Sem Terra – Via Campesina – MPA Movimento dos Pequenos Agricultores – MAB Movimento dos Atingidos Pelas Barragens – MMC Movimento das Mulheres Camponesas – CPT Comissão Pastoral da Terra – PJR Pastoral da Juventude Rural – MTD – UAMPA – CUT – Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre – Levante da Juventude – CTB – Juventude do PT – SINDIPETRO – Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul – UJS – UBM – UNE – UBES – UNEGRO