Mulheres camponesas pela vida, fora governo genocida! - MMC - Movimento de Mulheres Camponesas

Notícia

Mulheres camponesas pela vida, fora governo genocida!

MMC constrói e fortalece a luta unificada com os movimentos feministas da classe trabalhadora: “Pela Vida das Mulheres – Bolsonaro Nunca Mais! Por um Brasil sem Machismo, Racismo e Fome!”

 

O Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil) inicia hoje, 7 de março, a JORNADA NACIONAL DE LUTAS: MULHERES CAMPONESAS PELA VIDA, FORA GOVERNO GENOCIDA! A Jornada Nacional segue até 14 de março e traz em sua pauta as denúncias e lutas das camponesas de todo o país, organizadas no MMC em 17 estados. Entre as principais pautas, estão: a alimentação saudável, defesa do SUS, contra a fome e a violência, implementação da Lei Assis Carvalho Já, aprovação do PL 19-2022 (PL de apoio ao campesinato atingido pelas secas no Sul e pelas enchentes em diversas regiões), contra a LGBTfobia, contra o racismo e por Bolsonaro nunca mais!  Nessa terça (8), em atos unificados por todo Brasil e com o mote: “Pela Vida das Mulheres – Bolsonaro Nunca Mais! Por um Brasil sem Machismo, Racismo e Fome!”, as mulheres camponesas se somam aos diversos movimentos populares e feministas da classe trabalhadora para ocupar as ruas.

 

Há mais de três anos sem políticas públicas para produzir alimentos saudáveis, enfrentando as conseqüências da pandemia, das secas e das enchentes, as camponesas seguem firmes na denúncia. Entre 2020 e 2021, o MMC participou ativamente da luta pela aprovação da Lei Assis Carvalho, que prevê recursos para que trabalhadoras e trabalhadores do campo, das águas e das florestas possam retomar a produção de alimentos para o povo brasileiro. “Aprovamos a lei no Congresso Nacional, mas até hoje o governo Bolsonaro não implementou, mostrando que não está preocupado com a fome que mata nosso povo todos os dias”, aponta Justina Cima, de Santa Catarina, dirigente do MMC.

 

Ana Claudia Rauber – Coordenação nacional do MMC – Paraná

 

Da mesma forma, a pressão pela aprovação do PL 19-2022, que foi protocolado na Câmara dos Deputados, tem lugar central na pauta das camponesas. O PL prevê medidas urgentes para apoiar os atingidos e atingidas pelas secas e enchentes. “Nosso povo perdeu muito de sua produção, muita gente perdeu tudo, e os governos não dão o retorno urgente que necessitamos. E sabemos que são as mulheres as mais atingidas, são as que mais sofrem as consequências”, reforça Lucivanda Rodrigo, de Minas Gerais, também da direção nacional.

 

A partir dos quintais produtivos, roçados e das ruas as mulheres organizadas no MMC vão trabalhar com as bases e divulgar, durante toda a Jornada Nacional, de 7 a 14 de março, a retirada de direitos e as políticas de morte do governo federal, além de provocar o debate das questões locais de cada região, reforçando o papel central das mulheres na luta por um país mais justo e mais igualitário. “Mesmo depois de tantas lutas e direitos conquistados, as mulheres ainda se deparam com o aumento da violência doméstica e institucional, a desvalorização do trabalho por questões de gênero, a mercantilização da vida e da natureza, o aumento da fome e incontáveis atrasos oriundos de um governo fascista, machista e racista”, aponta a direção do MMC.

 

Para as mulheres do MMC, o governo Bolsonaro não tem políticas nem plano de governo para agricultura familiar e camponesa. É um governo que só aposta no agronegócio, ampliando a fome e a carestia nos preços dos alimentos e de todo um movimento inflacionário. “É um governo que não oferece nenhuma perspectiva de vida para o povo trabalhador brasileiro. Bolsonaro atrasou a compra de vacinas, corta investimentos na saúde e nas pesquisas e aposta diretamente na privatização e morte do povo trabalhador. Nós que amamos a vida não podemos e não vamos nos calar diante dessa política da morte”, enfatiza a dirigente Edcleide da Rocha Silva, de Alagoas.

 

“O 8 de março é uma luta histórica que resgata a força das mulheres socialistas que lutaram por um mundo melhor para todos e todas e que sempre garantiram a perspectiva das mulheres, da luta feminista. O 8 de março é um dia de luta e de rua em todos os lugares”, diz Michela Calaça, do Rio Grande do Norte, igualmente da direção nacional do movimento. Para o MMC, a unidade com os demais movimentos populares e feministas é fundamental para que o povo Brasileiro possa ter esperança novamente.

 

Fortalecer a Luta em Defesa da Vida!!!  Todos os dias!!!

Viva a LUTA DAS MULHERES TRABALHADORAS!

Movimento de Mulheres Camponesas (MMC Brasil)